Balneário ganha nova marina – Bontur S.A, empresa que administra o teleférico, está construindo um novo atracadouro na Barra Sul, paralelo ao molhe e que no futuro poderá ser usado para auxiliar no receptivo de navios de cruzeiro. Instalação particular, a marina será construída, com um investimento de cerca de 12 milhões de reais e terá capacidade para 70 lanchas, e também um píer para atracação dos tenders dos navios de cruzeiro.
A Marina Tedesco Marina, inaugurada há pouco mais de oito anos, tem quase todas as vagas secas e molhadas ocupadas, enfrentando problemas em especial com embarcações de grande porte que poderão ficar no novo atracadouro da Bontur com quem tem relações comerciais. A ideia é concluir a obra em seis meses.
Paralelo ao atracadouro – a região do molhe da barra tem um outro projeto em tramitação. Trata-se de um píer para atração de cruzeiros. A proposta é estender o molhe quase 400 metros e dragar seu entorno para permitir que até dois navios atraquem simultaneamente no local. O investimento a ser feito por um grupo interessado ronda os R$ 200 milhões. A PDBS – Ports Developed by Shiphandlers – presidida pelo prático André Rodrigues Guimarães – e uma empresa privada de participações em pesquisa náutica, que detém propriedades intelectuais e autoria de projetos de portos, criteriosamente elaborados seguindo as normativas PIANC, obedecendo as legislações marítimas e ambientais vigentes.
Segundo Guimarães seria necessário dragar 1,4 milhão de m3 para construir o atracadouro. Em alguns pontos a profundidade atual é de quatro metros e são necessários aproximadamente 11 metros para o atracadouro ter capacidade de receber a maioria dos navios de cruzeiro que operam na costa brasileira. Embora o mercado de navios de cruzeiro no Brasil tenha sofrido forte queda nos últimos anos, ele ainda é expressivo, na temporada 2013/13 foram 600 mil turistas viajando nos 11 navios que operaram na costa brasileira.
Um porto em Balneário poderia receber o fluxo que vai em direção ao Sul do continente e atender os passageiros dos estados sulistas que hoje precisam se deslocar até Santos.