Itajaí pode sediar uma terceira parada da Volvo Ocean Race

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GOVERNADOR (3)

A decisão está nas mãos do governador Raimundo Colombo.

 


Adilson Pacheco,Itajaí
Editor
Post:15/03-09:23


 

 

O governador Raimundo Colombo pode bater o martelo e definir mais um parada da regata Volvo Ocean Race na cidade de Itajaí. Esta informação, entretanto, apesar de chegar na redação do Regata News através de uma fonte de confiança, não foi confirmada pelo secretário de Comunicação do Governo, Cláudio Thomas e pela jornalista Raquel Santi, da secretaria Estadual de Cultura Esporte e Turismo.
Entretanto por uma fonte, chegou a informação apontando que Raimundo Colombo deve definir positivamente para mais uma parada da regata volta ao mundo em Santa Catarina, com a medida o estado vai investir R$ 20 milhões. Já em Alicante, já está definida que a competição começa em setembro de 2017, em Alicante, na Espanha, com destino a Gothenburg, na Suécia. Serão nove meses de disputa e 10 paradas em locais como a Cidade do Cabo, na África do Sul. Caso seja um dos destinos, Itajaí receberá os velejadores em 2018. Os competidores seguirão depois em direção aos Estados Unidos, Portugal, França, País de Gales e Suécia.

 

Calor humano


O grande público atraído nas duas edições anteriores realizada em Itajaí mais de 300 mil pessoas; infraestrutura oferecida e o calorosa recepção ao velejadores – são pontos positivos para Itajai. Knut Frostad, que deixou o comando da regata em fevereiro, durante a parada em Itajaí afirmava que Itajaí só não receberia uma terceira edição “se não quiser, a cidade está preparada para grandes eventos “afirmava na ocasião.
O prefeito Jandir Bellini havia inscrito a cidade para duas edições 2011/12 e 2016/2017. O tiro de largada foi dado em 2012, quando a cidade sediou a única parada da América Latina da maior regata de volta ao mundo por equipe – a Volvo Ocean Race. Itajaí superou paradas em países tradicionais na cultura náutica e bateu recorde de público. Foram cerca de 300 mil visitantes, o maior de toda a história da regata. Além disso, o evento projetou Itajaí para mais de 500 milhões de pessoas em todo o mundo e gerou impacto direto de R$ 43,75 milhões na economia de Santa Catarina.

Yates


Com o sucesso da primeira edição a cidade entrou para o circuito internacional de regatas, atraindo a regata francesa Transat Jacques Vabre em duas edições. Já no campo econômico ganhou uma unidade da maior fábrica de iates do mundo, a italiana AzimutIBenetti instalado no bairro Cordeiros com um investimento em torno de 400 milhões e gerando mais de 1.200 empregos. As embarcações produzidas em Itajaí são comercializada no Continente Americano. Líder mundial em construção de iates acima de 24 metros – com matriz na Itália e unidade de produção brasileira – a empresa participou do Miami Boat Show 2016 que aconteceu de 11 a 15 de fevereiro em Miami, nos Estados Unidos. Vinte e um modelos de 10 a 63 metros foram apresentados, entre eles, a Azimut 42, fabricada exclusivamente no Brasil. Com posição de liderança consolidada, a marca divulga um valor de produção de 680 milhões de Euros, um aumento de 11% nos dois últimos anos, e investimentos de mais de 100 milhões de Euros nos últimos 3 anos.

Marina Itajaí


E mais ainda- a cidade ganhou a maior marina do Brasil, Marina Itajaí, com um investimento na ordem de 35 milhões. Já está em pleno funcionamento a primeira parte do projeto, e depois de todo o projeto concluído será um grande complexo náutico. Além de comportar até 900 embarcações e 600 carros no estacionamento, terá um centro comercial que oferecerá desde lojas náuticas até cinema e academia.

Esporte náutico


Já no campo do esporte náutico – a cidade ganhou seu time náutico – o Itajaí Sailing Team. Coordenado pelo estrategista, Alexandre Santos o time vem conquistando vitórias na regata que tem participado no Brasil. Para a temporada de 2016, o time náutico vai ter André Fonseca, Bochecha, como técnico e o barco Soto 40, do velejador Torben Grael.