Cresce demanda por armazenamento de dados em nuvem e o setor de Food Service é um dos que busca praticidade e segurança nestas soluções
Soluções em nuvem têm facilitado gerenciamento da rede
A atual medida de isolamento social está sendo um divisor de águas tanto para o setor que disponibiliza quanto para os que usufruem de sistemas para armazenamento de dados em nuvem.
Um estudo da Markets and Markets indica que serviços de computação em nuvem devem atingir US$295 bilhões até 2021, em boa medida, como consequência das reações ao novo cenário mundial.
Isso porque com a orientação de isolamento, diversas atividades migraram rapidamente para o modelo home office, fazendo mais empresas oferecerem algum sistema do tipo aos colaboradores que estão exercendo atividades de modo remoto, como nas áreas de call center, suporte ou monitoramento.
Empresas do setor food service também estão entre as que utilizam esta tecnologia no seu dia a dia ou estão realizando investimentos na área. Como é o caso da rede de Batata Dipz, com 17 lojas, sendo 13 na Grande São Paulo e quatro em São José do Rio Preto.
O sócio proprietário da Batata Dipz, Luiz Golin, conta que suas lojas utilizam um sistema de gerenciamento do negócio interligado a um provedor de serviços chamado de Cloud Computing. Em vez de manter os arquivos em um disco rígido, tudo fica armazenado em nuvem. “Isso facilita muito o trabalho na quarentena. O pessoal está trabalhando em casa e todos acessam o sistema dos seus notebooks. Não precisamos ficar presos a uma única máquina e nem temos a preocupação com backup de segurança dos dados, sequer pela manutenção de TI”, comenta.
Além da segurança, a praticidade foi um dos principais motivos que levaram a Dipz a investir em Cloud, como conta o Eduardo Ferreira, diretor da ACOM Sistemas, empresa que implementou o projeto de gerenciamento em nuvem na rede de restaurantes e que tem neste setor um dos seus principais mercados de atuação.
“Atingimos um processamento cinco vezes mais rápido que uma solução de cloud comum. É possível, por exemplo, realizar a extração de relatórios, a integração contábil e a conciliação financeira de todas as lojas que, geralmente, envolvem milhares de informações, de maneira muito mais eficiente e de qualquer local”, diz Eduardo.
Segundo Luiz Golin, com este modelo de computação corporativa em nuvem é possível focar no negócio, enquanto o sistema se encarrega em manter dados seguros e atualizados, disponíveis para os usuários autorizados. “Temos dois escritórios administrativo/financeiro, um em São Paulo e outro em São José do Rio Preto. Por rodar no Cloud o sistema permite uma grande agilidade e flexibilidade de trabalho. Conseguimos que todo mundo acesse os mesmos dados ao mesmo tempo, o que é muito prático”, explica.
Este ganho é possível através da união do EVEREST Gestão Empresarial, disponibilizado pela ACOM e a infraestrutura hyperconvergente fornecida pela parceira Winov, em um Data Center definido por Software. Este ambiente, conta com zonas de disponibilidade verticais que garantem alta disponibilidade. “Nosso framework com 14 camadas de segurança e Monitoramento 24×7 humanizado, completa o cenário ideal para tratamento de dados de um sistema corporativo”, completa Edilson Silveira, CTO da Winov.
Para o segundo semestre de 2020, a ACOM Sistemas prevê um aumento de no mínimo 30% na demanda por soluções que disponibiliza para o gerenciamento em nuvem no segmento de food service.