Com mais de 80 atletas inscritos, o Campeonato Brasileiro da Classe Laser 2017 promete levar à inédita raia da represa de Guarapiranga velejadores de todas as gerações da classe que revelou o multimedalhista Robert Scheidt. Diferentes emoções estarão em jogo. José Carlos Reis está em sua décima participação, e está empolgado com a competição em São Paulo. “A Represa é um local onde deve-se observar toda as rajadas e mudanças de vento, é muito técnica. Já velejei várias vezes nos campeonatos paulistas e bem como nos Regionais Sudeste Brasileiro, mas nunca em um brasileiro. Será uma experiência totalmente diferente”, comenta o veterano de 72 anos.
O velejador do Paraná desafia a idade e pretende continuar velejando na categoria Great Grand Master, na qual é bicampeão brasileiro (2011 e 2016). “O Campeonato Brasileiro, por ser o evento máximo da classe no País e onde os melhores participam, é o melhor momento de aprendizado para qualquer velejador, por isso continuo na disputa”, completa José Carlos, que ainda destaca que o Laser, barco em que veleja desde 1981, é fácil de ser transportado, ideal para quem gosta de velejar sozinho e atrai muitos velejadores, o que torna a disputa ainda mais intensa.
Já Christine Reimer, de 15 anos, é estreante no Brasileiro de Laser. Com experiência nas classes Optimist (classe de entrada na vela) e 420, ela participa pela primeira vez de um campeonato brasileiro com tantos atletas experientes e vai disputar logo na complicada raia da represa de Guarapiranga.
“A ideia de participar deste campeonato é para adquirir experiência. Estou treinando bastante e se vencer, vai ser uma grata surpresa. Na Guarapiranga é preciso olhar sempre para fora do barco, não apenas para as regulagens”, disse ela.
O 43º Campeonato Brasileiro da Classe Laser é organizado pelo Yacht Club Santo Amaro e pela Classe Laser SP, tem a chancela da CBVela e da Fevesp e conta com o apoio da Vcat, Notícias Náuticas e Sailstation.
Fonte: Mari Peccicacco
