A primeira quebra aconteceu com o Maître Coq, barco IMOCA (de 60 pés), ainda na tarde de segunda-feira, menos de 24 horas depois de ser dado o tiro de largada.Na sequência, outros 14 barcos apresentaram problemas e também abandonaram.
Edição – Adilson Pacheco
Fonte – TJV
Post -1/11-13:59
A décima segunda edição da Transat Jacques Vabre completa uma semana desde a largada na França no dia 25 de outubro, com uma sequência de depressões no Atlântico Norte, quebras, problemas técnicos, duas capotagens e 27 dos 42 barcos que largaram ainda em curso. Com previsão de chegada dos primeiros barcos em Itajaí (Santa Catarina) para o fim desta semana, essa edição já tem uma marca histórica de 22 anos de competição: maior número de abandonos.
As condições meteorológicas começaram a dificultar a vida das 84 duplas logo no segundo dia, quando alguns dos barcos da Class40 ainda saíam do Canal da Mancha. A partir daí, o que se viu foi um duelo com a natureza em meio a ventos superiores a 40 nós de velocidade e correntes que os empurravam em direção a Irlanda.
A primeira quebra aconteceu com o Maître Coq, barco IMOCA (de 60 pés), ainda na tarde de segunda-feira, menos de 24 horas depois de ser dado o tiro de largada. Jérémie Beyou e Philippe Legros comunicaram inicialmente que fariam uma parada técnica na cidade de Lorient, no Oeste da França, mas depois de avaliarem os estragos a bordo, optaram por deixar a competição.
Na sequência, outros 14 barcos apresentaram problemas e também abandonaram. Os que mais sofreram foram os IMOCA. Os gigantes de 100 pés da classe Ultime eram quatro na largada e seguem apenas em dois. Os Multi50 e Class40 também apresentaram duas desistências cada.
A expectativa é de que as condições comecem a melhorar a medida que a flotilha se afasta da costa de Portugal e se aproxima da região dos Doldrums, área em que os ventos diminuem consideravelmente e as equipes começam a pegar as primeiras correntes que os aproximam da costa brasileira para descer até Itajaí, em Santa Catarina.