Evento terminou neste sábado (20), na praia do Solemar, em Jacaraípe, na Serra, no Espírito Santo, com muita festa da capixaba e da gaúcha. Na Pro Junior, a conquista foi portuguesa, com Alice Teotônio
Setembro, 2025 – O ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro 2025, apresentado por Extrabom, terminou com muita disputa, emoção, lágrimas, comemoração e conquistas inéditas, neste sábado (20), na praia do Solemar, em Jacaraípe, na Serra, no Espírito Santo. A capixaba Luna Hardman, 19 anos, conquistou pela primeira vez o título de uma etapa do Circuito Mundial na categoria Profissional, vencendo o evento que encerrou a temporada feminina. E a gaúcha Joselani Amorim, 52 anos, foi a campeã mundial da categoria Máster de 2025 pela primeira vez em sua carreira. O título mundial da Pro Junior ficou com Portugal, na vitória de Alice Teotônio.
Válido pela etapa final do Circuito Mundial de 2025, o ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro decidiu, pela primeira vez no Brasil, os títulos mundiais na Profissional, Máster e Pro Júnior. Estas duas últimas categorias foram exclusivas do evento e, assim, Joselani e Alice são as campeãs do mundo e do Wahine. Já a Profissional teve quatro disputas ao longo do ano. Luna comemorou o título da etapa e a campeã mundial foi Alexandra Rinder, das Ilhas Canarias, que compete pela Áustria e venceu na quarta-feira (17), durante disputa das quartas de final. O vice ficou com a japonesa Namika Yamashita.
Campeã da Pro Júnior no ano passado e vice na Profissional, Luna estava emocionada demais ao sair do mar, carregada em seguida pela amiga Bianca Simões, capixaba cria do Instituto Neymara Carvalho (INC), e pela campeã mundial Alexandra. Foi sua primeira competição após o retorno de cirurgia nos ombros. Não mais emocionada do que sua mãe, Neymara Carvalho, idealizadora e organizadora do ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro. As duas foram às lágrimas, em um lindo abraço na praia do Solemar. E subiram juntas em um pódio inédito no circuito, com mãe e filha. Neymara terminou a etapa em terceiro lugar.
“Muito, muito feliz. É a conquista de um sonho. Voltei forte e só tenho a agradecer a todas as mensagens que recebi de apoio durante a minha recuperação da cirurgia e, agora, na competição. Ao longo de todo o evento, eu estava surfando feliz, leve, por ter voltado. Se Deus quiser, será a primeira conquista de muitas”, comemorou Luna.
Chorando, Neymara falou emocionada da conquista da filha. “É a certeza de que fiz um bom trabalho como mãe, como atleta. Eu gerei uma campeã. Muito orgulhosa por ela. Disse que ia ganhar o campeonato, e eu não acreditei, achei que era muito por estar retornando. Mas a força do pensamento, o trabalho psicológico, tudo foi importante nessa volta”, afirmou. “Estou vivendo o extraordinário. Tudo o que eu não poderia imaginar, Deus está me dando. Eu não tenho mais nada a pedir. Só agradecer mesmo”, completou Neymara, pentacampeã mundial.
Neymara foi campeã do ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro na primeira edição, em 2022, e agora comemora o título da filha, em 2025. Em 2023 e 2024, vitória da japonesa Sari Ohhara.
Durante a cerimônia de premiação, foram chamadas ao palco as atletas que receberam o Troféu Revelação: a francesa Emie Padois (Pro Júnior), a brasileira Juliana Dourado (Máster) e a portuguesa Filipa Broeiro (Profissional).
Joselani em duas finais – Luna disputou a final da Profissional com Joselani, vencendo com 14.75 pontos. A gaúcha voltou para a água depois de conquistar o título mundial na Máster e deixa o Espírito Santo como campeã do Circuito na Máster e vice-campeã da etapa brasileira na Profissional, participando de quatro baterias nesse dia final do evento. Em uma disputa muito equilibrada, diante da atleta da Serra, Maylla Venturin, Joselani foi campeã marcando 10.25 pontos contra 9.50 da capixaba.
A emoção também tomou conta de Joselani, que ergueu o troféu, comemorou com a mãe e a filha, com a amiga e, muita emocionada, chorou. “Desde que comecei, aos 14 anos, tenho agora 52 anos, meu pai e minha mãe iam para a praia comigo. Vim para cá para me divertir, não imaginava tudo isto. Realizei um grande sonho e podendo compartilhar esta conquista com minha mãe e minha filha”, comemorou Joselani, que homenageou o Rio Grande do Sul, estado que comemora seu dia neste sábado.
“Só tenho a agradecer a todos que torceram por mim. E quero fazer um agradecimento especial para a Neymara Carvalho. Eu não vinha para cá. Ela me ligou e disse: tu tem de vir. E aqui estou, campeã mundial”, completou.
A primeira campeã mundial do dia saiu na Pro Júnior. Na final portuguesa entre Alice Teotônio e Luana Dourado, quem comemorou e muito foi Alice, após uma bateria disputada, marcando 14.50 pontos contra 13.50 de Luana, que pelo segundo ano seguido ficou com o vice-campeonato da categoria e foi um destaques da competição, conseguindo as duas únicas notas 10 do evento. Em terceiro terminaram a também portuguesa Maria Padrela e a peruana Hannah Saavedra.
Emocionada, Alice saiu do mar, comemorou muito, enrolada na bandeira de Portugal. “Muito feliz, sou a campeã 2025. Quero agradecer a todos que torceram por mim, minha família, minhas amigas”, destacou a portuguesa.
Emoção já nas semifinais – O dia final do ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro já começou com muita emoção na praia do Solemar. As primeiras a entrar na água foram a gaúcha Joselani Amorim e a carioca Nicolle Calheiros. Joselani confirmou seu ótimo momento no Wahine e venceu com 13.10 para chegar à primeira final da etapa. Depois, foi a vez da atleta da Serra, Maylla Venturin, que derrotou a portuguesa Catarina Sousa, com 13.25, garantindo a final brasileira, com direito a muita comemoração. Nicolle e Catarina terminaram no terceiro lugar.
Joselani voltou à água em busca de sua segunda final, na Profissional, diante da pentacampeã mundial, a capixaba Neymara Carvalho, que tentava o bicampeonato no Wahine. Em uma bateria muito disputada, quem comemorou a vaga foi Joselani, que vibrou muito na praia com sua família por mais uma decisão.
Neymara, que chegou ao pódio do Wahine com a terceiro colocação, saiu do mar para acompanhar a segunda semifinal da Profissional, em que sua filha, Luna Hardman, buscava a vitória. A esperada final entre mãe e filha não veio. Mas, Neymara pode ver a virada de Luna na bateria diante da portuguesa Filipa Broeiro, marcando 15.50, com uma onda de 8.75, para comemorar o lugar na decisão, em mais uma final brasileira, com Neymara e Filipa ficando em terceiro na etapa.
Bateria mães e filhas – O evento terminou com uma categoria especial, exclusiva do Wahine, a que reúne mães e filhas. Com muita festa de Catarina Sousa, com Concha Miranda; Naara Caroline, com Maria Cecília; Aline Martins, com Liz; e Joselani, que depois de quatro baterias no evento, voltou ao mar com a filha Luiza. Festa e confraternização para encerrar o Wahine.
Ao longo de 10 dias, o Espírito Santo foi o centro do bodyboarding mundial. Bodyboarders de 10 países estiveram na Serra. Além do Brasil, atletas da Áustria, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Japão, Marrocos, Peru e Portugal. A premiação total foi de 45 mil dólares (R$ 240 mil).
O evento – O ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro 2025, organizado e idealizado pela pentacampeã mundial Neymara Carvalho, surgiu em 2021. “Wahine”, que significa mulher na língua havaiana, evidencia o resgate da conexão com os povos indígenas das ilhas do Havaí e inspira o evento. Foi em águas havaianas que a atleta venceu uma das mais acirradas disputas do Circuito Mundial, na Praia de Pipeline, ganhando em 2006 e 2011.
O Circuito Mundial Feminino teve quatro etapas ao longo do ano (Agadir/Marrocos, Iquique/Chile, Sintra/Portugal e Wahine/Brasil) e distribuiu um total de 220 mil dólares de premiação.
O ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro 2025, apresentado por Extrabom, teve patrocínio principal da ArcelorMittal, com patrocínio máster do Governo do Estado do Espírito Santo por meio da LIEC, patrocínio da EDP Brasil, com apoio do Grupo Coroa, Jaklayne Joias e Prefeitura de Serra, realização do INC (Instituto Neymara Carvalho) e IBC (International Bodyboarding Corporation), com homologação da Confederação Brasileira de Bodyboarding.
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Foto: Wahine Bodyboarding Pro / Divulgação