Projeto oferece aulas esportivas gratuitas para crianças na região amazônica

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Na vastidão da região amazônica, um importante capítulo é escrito não apenas nos rios e florestas, mas nos corações e mentes das crianças locais. É o Projeto Esporte na Cidade, que oferece aulas esportivas gratuitas para 300 crianças e adolescentes nas cidades de Faro, Terra Santa e Porto Trombetas (comunidades quilombolas de Moura e Boa Vista).

A iniciativa, liderada pela De Peito Aberto, objetiva oferecer oportunidades esportivas a crianças em comunidades remotas da Amazônia. O projeto não apenas introduz atividades esportivas, mas também promove valores como trabalho em equipe, resiliência e autoconfiança.

Todos os 300 alunos matriculados no projeto recebem gratuitamente kit de materiais para utilização nas atividades do projeto. São entregues camisa, short, meião e calçado para todos os beneficiários.

São 150 alunos em Terra Santa, 100 nas comunidades quilombolas de Moura e Boa Vista, em Porto Trombetas, e 50 em Faro, na divisa do estado do Pará com o Amazonas.

Em uma região onde as distâncias geográficas muitas vezes limitam o acesso a recursos, o projeto não apenas quebra barreiras físicas, mas também sociais e econômicas. Uniformes, materiais esportivos e treinadores especializados são fornecidos, eliminando obstáculos que, de outra forma, poderiam impedir o envolvimento das crianças.

Impacto para toda a vida

Além dos benefícios físicos, o projeto tem como objetivo oferecer oportunidades educacionais e incentivar a frequência escolar. Dessa maneira, as atividades da iniciativa são realizadas duas vezes por semana sempre no contraturno escolar. Palestras sobre meio-ambiente, saúde, e valores educacionais são incorporadas às atividades esportivas, proporcionando aprendizagem também fora do âmbito esportivo.

Envolvimento Comunitário:

A comunidade é fundamental para o sucesso do projeto. Pais, professores e líderes comunitários são envolvidos ativamente, promovendo uma colaboração contínua para garantir a sustentabilidade e a longevidade da iniciativa, que já é tradicional em Terra Santa e nas comunidades quilombolas de Moura e Boa Vista.