Nova geração da vela brasileira conquista medalha de bronze por equipes no Africano de Optimist

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Foto: Matias Capizzano

Campeonato Internacional terminou nesta segunda-feira (8), em M’diq, no Marrocos

A flotilha brasileira garantiu a medalha de bronze por equipes no Campeonato Africano de Optimist 2023, em M’diq, no Marrocos. A equipe foi representada por Martim Amaral, Magno Macário, Felipe Amado, Teodoro Guadagnin, Torben Verjovsky e Beatriz Raposo, comandados pelo técnico Edival Junior.

A competição internacional contou com 105 atletas, de 19 países, entre eles: Angola, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Egito, França, Letônia, Ilhas Maurício, Marrocos, Moçambique, Seychelles, Espanha, Sudão, Tanzânia, Tunísia e Emirados Árabes Unidos.

Após oito regatas, marcadas por vento médio de 10 nós, os brasileiros encerraram a competição com a medalha de bronze na disputa por equipes. A Argentina levou o ouro e a Angola ficou com a prata.

Na súmula individual, Felipe Amado foi o melhor colocado, na 16° posição. A Equipe Brasileira de Vela teve ainda Beatriz Raposo (21º), Torben Diniz (23º), Magno Macário (28º), Martim Amaral (41º) e Teodoro Guadagnin (45º).

“Eu gostei muito do campeonato aqui no Marrocos. Fiz muitos amigos e também aprendi durante os dias de competição. Finalizo muito feliz! Consegui resultados médios ou bons, em uma flotilha muito difícil de velejar!”, explicou Magno Macário, de 12 anos.

“Teve apenas 10 nós e isso dificulta o velejo para os atletas mais pesados, mas conseguimos boas posições para o Brasil. Estou satisfeito com meu desempenho e quero agradecer minha mãe por sempre apoiar minha carreira como atleta”, finalizou o atleta.

Mundial de Optimist, em Costa Brava, na Espanha

O próximo desafio dos brasileiros será o Mundial de Optimist, entre 15 e 25 de junho, na Costa Brava, região da Espanha. A equipe verde e amarela será formada por Arthur Back, Felipe Strassburger, Henrique Sasaki, Zion Brandão e Vitória Viegas. O time será treinado por Xandi Paradeda, com o chefe de equipe Gabriel Raulino.

Apoio à vela Jovem

A vela brasileira tem como destaque o Núcleo de Base do programa da Confederação Brasileira de Vela – CBVela junto com a Secretaria Especial do Esporte e a Secretaria de Especial do Alto Rendimento – SNEAR do Ministério da Cidadania para a vela jovem pelo Convênio 920223/2022.

O projeto ajuda no fomento à modalidade desde o ano passado. Sede da Rio 2016 e de outros grandes eventos da vela, a Marina da Glória, na capital fluminense, recebe adolescentes entre 13 e 17 anos para treinos visando eventos nacionais e internacionais da Vela Jovem. Outros campings de treinamento foram realizados no Clube Naval Charitas, em Niterói (RJ).

O trabalho leva jovens atletas a se aperfeiçoarem na modalidade, com o propósito de levá-los ao alto rendimento, incluindo participações em classes olímpicas e pan-americanas.

Sobre a CBVela

A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) é a representante oficial da vela esportiva do país nos âmbitos nacional e internacional. É filiada à Federação Internacional de Vela (World Sailing) e ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

A vela é a modalidade com o maior número de medalhas de ouro olímpicas na história do esporte do Brasil: oito. Ao todo, os velejadores brasileiros já conquistaram 19 medalhas em Jogos Olímpicos.