A Copa Brasil de Vela reuniu 332 atletas de de 2 a 6 de dezembro, na Marina da Glória, no Rio de Janeiro (RJ).
O principal evento da vela olímpica e pan-americana contou com as presenças de peso, como os dos medalhistas olímpicos Lars Grael, Ronald Senft, Fernanda Oliveira e Isabel Swan, além de campeões mundiais em várias classes da modalidade.
Foram disputadas 178 regatas na raia da Rio 2016 e a competição promovida pela CBVela – Confederação Brasileira de Vela teve rígido protocolo no combate ao COVID-19.
Correram também a Copa Brasil de Vela atletas já classificados para Tóquio 2021, como Jorge Zarif (Finn), Henrique Haddad e Bruno Betlhem (420), Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino (NACRA) e Ana Luiza Barbachan – parceira de Fernanda Oliveira (470).
O bicampeão olímpico Torben Grael, que faz parte da comissão técnica da Equipe Brasileira de Vela acompanhou as provas no Rio de Janeiro.
Atletas das categorias de base também participaram do campeonato, que fechou a temporada 2020 da vela.
A Copa Brasil serviu de seletiva para as equipes sub-23 e sub-19. Outro destaque do evento foi a série de clínicas com especialistas e atletas mais experientes, que orientaram os velejadores mais jovens durante as regatas e em terra.
As classes convidadas foram Laser Radial, Laser Standard, Nacra 17, 47, 49er e 49FX, Finn, Windfoil, 29er, 420, 4.7, Hobie Cat 16, HPE 25, RS:X, Snipe, Star, Windfoil, Bic Techno 293, Formula Kite, Dingue, J24 e Oceano.
”Muito bacana ver quem está chegando está animado! Para mim este evento está sendo bem legal! Fazia bastante tempo que eu não tinha um contato tão grande com as classes jovens. Normalmente estou envolvida com o 470 e nem sempre estão juntos esses dois eventos no Brasil”.
”A CBVela está de parabéns por ter conseguido integrar essas duas coisas em uma semana só. Muito bacana e isso faz com que todo mundo se encontre mais e se conheça mais! Eu realmente não tinha ideia e estou feliz de ver esse monte de barco e um monte de gente velejando”, disse a medalhista olímpica Fernanda Oliveira, que formou dupla com Ana Barbachan.
Segundo os organizadores, a Copa Brasil de Vela contou com 30 Oficiais de Regata e voluntários, além de 14 embarcações espalhadas nas três raias da Baía de Guanabara, o mesmo palco da Olimpíada Rio 2016.
A CBVela adotou medidas rígidas de combate ao COVID-19. As reuniões de coordenação, por exemplo, foram feitas sempre em locais abertos. Como a vela é disputada no mar, com grande separação entre as pessoas, o distanciamento foi possível.
Todo o processo de confirmação de inscrição, protestos e pedidos de reparação foram realizados de forma virtual, sem que houvesse nenhum contato entre as pessoas.
”Organizar a Copa Brasil de Vela no meio do aumento dos casos do COVID exigiu cuidados maiores em relação aos protocolos de prevenção e saúde da CBVela”.
”Aplicamos o protocolo de retorno às competições da entidade no sentido de verificar junto aos oficiais as condições de saúde e temperatura e se tinham tido contato com pessoas que estavam com COVID. Foi recomendado o uso de máscaras em todos os momentos e a limpeza das mãos com álcool gel, que foi disponibilizado para todos”, explicou Walter Boddner, diretor técnico da CBVela.
A próxima competição organizada pela CBVela será a XXVIII Copa da Juventude, que será realizada de 14 a 21 de fevereiro, no Yacht Club Santo Amaro.
SOBRE A CBVELA
A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) é a representante oficial da vela esportiva do país nos âmbitos nacional e internacional. É filiada à Federação Internacional de Vela (World Sailing) e ao Comitê Olímpico do Brasil (COB). Tem o Bradesco como patrocinador oficial, e o Grupo Energisa como parceiro oficial e patrocinador oficial da Vela Jovem. A vela é a modalidade com o maior número de medalhas de ouro olímpicas na história do esporte do Brasil: sete. Ao todo, os velejadores brasileiros já conquistaram 18 medalhas em Jogos Olímpicos.
Foto: Fred Hoffmann