ESG: fatores que impactam os negócios para a retomada econômica

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Cada vez mais presentes no dia a dia empresarial, essas três letras – ESG, isto é, Environmental (Ambiental), Social (Social) e Governance (Governança) –, tornaram-se critérios valorizados pelos principais investidores e executivos do mundo. Afinal, a governança das organizações tem passado por transformações e novos critérios vão sendo definidos no ambiente de negócios.

Trata-se de uma estratégia em que não há lucro abstraído. Contudo, é necessário repensar a forma de realizar ações e investir em projetos. Nesse contexto, a justiça, a igualdade social e a responsabilidade com o meio ambiente devem fazer parte da governança empresarial. Em outras palavras, é um novo movimento que engloba métricas de governança de impacto ambiental e social.

Ao seguir esse raciocínio e pensando na retomada da economia, é possível afirmar que as companhias que adotam os fatores ESG como prioridade sinalizam ao mercado mais solidez nos negócios e planejamento em longo prazo.

Então, quando uma empresa utiliza as estratégias voltadas ao movimento que prioriza questões ambientais, sociais e de governança, ela demonstra transparência, além de evidenciar que mantém uma redução no risco de danos socioambientais. Mais do que isso, deixa claro aos investidores e ao mercado que existe uma antecipação dos passos seguidos pela companhia.

Os relatórios e ações voltadas à comprovação de atitudes sustentáveis já ganharam um conceito mais amplo. O que, por muito tempo, foi tratado de forma separada das informações gerenciais passou a ter maior relevância – e ela só tende a crescer, pois as ações das empresas não ocorrem paralelamente.

Sendo assim, espera-se que, depois do abalo sofrido com a pandemia da covid-19, o mercado se eduque a pensar como um todo, ao enfocar as iniciativas de responsabilidade ESG. Em um pós-pandemia, negócios que vão além do lucro serão o novo normal.

*Cris Baluta é conselheira e coordenadora do Grupo de Intercâmbio de Experiências em Meio Ambiente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK Paraná), CEO da Roadimex Ambiental Ltda e Fundadora do Instituto Ser (Sustentabilidade, Engajamento e Realização).


AHK Paraná – Estimular a economia de mercado por meio da promoção do intercâmbio de investimentos, comércio e serviços entre a Alemanha e o Brasil, além de promover a cooperação regional e global entre os blocos econômicos. Esta é a missão da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK Paraná), entidade atualmente dirigida pelo Conselheiro de Administração e Cônsul Honorário da Alemanha em Curitiba, Andreas F. H. Hoffrichter.

Fundada em 1972, a AHK Paraná integra uma rede composta por mais de 130 Câmaras binacionais alemãs em 90 países ao redor do mundo que trabalham em prol do fomento profissional de seus associados e no estímulo ao networking entre diferentes organizações. Com foco no desenvolvimento do Paraná, a AHK Paraná está entre as cinco melhores e mais completas câmaras bilaterais do Brasil e agrupa empresas de capital ou know-how alemão e companhias brasileiras instaladas no estado com interesses na Alemanha.


 

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