Em “A Breve é Longa Vida de Joaquim Conceição”, de Fábio Porchat, conhecemos a história do protagonista Joaquim Conceição, que narra alguns episódios de sua vida num leito de hospital após o mesmo ter sofrido um acidente automobilístico.
Trata-se de um romance autobiográfico que relata crônicas narrativas que se entrelaçam sem cronologia. Tais episódios pincelam as memórias mais marcantes da vida do narrador.
Joaquim Conceição relembra sua paixão pelas diversas formas de arte, assim como suas experiências amorosas, políticas, familiares e profissionais.
O livro contém vários episódios explícitos em relação à vida amorosa e estilo de vida boêmio do protagonista. São relatadas friamente suas traições, práticas luxuriosas e seus sinceros pensamentos libidinosos.
Percebe-se também sua busca incansável por respostas em relação à existência humana e seu propósito, diante do fato de ser ateu e amante da filosofia.
Diante do exposto, A Breve e Longa Vida de Joaquim Conceição é um livro rico em cultura, arte, poesia, descrito em uma rica linguagem. Porém diante da romantização de uma vida autodestrutiva, da quebra de princípios, valores morais e familiares, não recomendaria o livro.