Olá, amigos.
Hoje compartilho a coluna do colega jornalista Flávio Perez da Ocean Race sobre a carreira de Robert Scheidt, o maior medalhista das Olimpíadas entre os atletas do Brasil.
O media manager escreveu para o LANCE!, DIARINHO e Regata News
A prova dos 7
O maior medalhista olímpico do País confirmou oficialmente vaga para sua sétima olimpíada.
Estamos falando de Robert Scheidt, dono de dois ouros nos Jogos e outras duas pratas e um bronze.
Só não medalhou não Rio-2016 por muito pouco, deu show na Baía de Guanabara na regata final.
Pena para a história olímpica, mas sua persistência de ser campeão o levou a mais uma campanha, mesmo após os 40 anos.
A vaga já era dada como certa, mas quem pode tirar o ‘Alemão’ da parada?
Ele já poderia ter se aventurado mais abertamente na carreira de vela oceânica, mas ele tem algo com a Olimpíada.
Espaço ele teria em regatas como a Ocean Race. Já foi levantada a possibilidade de um barco brasileiro com ele no comando numa volta ao mundo, mas não saiu do papel.
Atleta em uma modalidade que as vezes nem precisa de tanta exigência atlética, o velejador pode sim conquistar sua sexta medalha.
Nos campeonatos de Laser que disputa está sempre nas regatas de medalha, brigando pela excelência.
Nos eventos que pude estar presente, Robert Scheidt faz um protocolar ritual após as regatas de limpar o barco e depois treinar mais um pouco.
Em um dos eventos-teste de Londres-2012 mesmo o frio do verão inglês, lá estava ele nadando quilômetros em uma piscina gelada de 15 por 15.
Hoje deve seguir fazendo o mesmo, até porque a exigência em uma classe individual não o deixa diminuir o ritmo. Ele não diminuiria também!
E o leitor que gosta de reparar nos detalhes.
O patrocinador master, o Banco do Brasil, segue com ele desde 96 estampando suas velas e viseiras em cada evento.
Patrocinador não sai quando o produto é bom e tem credibilidade. Nem mesmo naqueles três anos intermináveis antes do ano olímpico e nem mesmo com crises passageiras.