O Instituto Nacional do Câncer – INCA soou o alarme: 600 mil novos casos de câncer são esperados em 2018. Entre eles, o câncer de mama é um dos mais comuns entre as mulheres. Dar visibilidade ao tema, proporcionando mais informação e gerando mais mobilização por tratamentos efetivos, é o desafio, encampado também pela Semana de Vela de Ilhabela.
Seguindo a tendência em todo o mundo, o maior evento da vela oceânica da América do Sul tem participação cada vez maior das mulheres, chegando a 20% dos tripulantes na última edição. E, desde 2017, a prevenção do câncer ganhou ainda mais luz, graças ao exemplo de superação de Tatiana Almeida, que fez campanha olímpica para Londres 2012 de Match Race e Rio 2016 de NACRA.
A carioca venceu a difícil batalha contra um câncer de pâncreas com metástase no fígado, descoberto em 2015. Foram dois anos sem participar de competições, convivendo com um agressivo tratamento de quimioterapia, até o retorno aos mares. A atleta integrou a tripulação do Kaikias, barco escolhido pela Marinha do Brasil para competir na classe C30, em 2017, e repetiu a dose este ano.
”Foi muito difícil esse tempo de tratamento, sai de uma vida e entra numa oposta. Sem exercícios, sem poder pegar sol, sem poder entrar no mar. Pra quem estava no mar 6 de 7 dias da semana foi bem radical. Tudo isso me fez muita falta”, falou lembrou Tati Almeida, que estreou na Semana de Vela de Ilhabela em 2009 com o barco Cintia e Lula.
Saiba mais em: http://www.inca.gov.br/outubro-rosa/