Barco holandês concluiu sétima etapa da regata Volvo Ocean Race em 18 dias, 3 horas e 38 minutos. Foi o terceiro pódio consecutivo da equipe AkzoNobel
O team AkzoNobel, da brasileira Martine Grael, concluiu a sétima etapa da Volvo Ocean Race 2017-18 na madrugada desta quinta-feira (5), mais precisamente 1h38 (Horário de Brasília), em Itajaí (SC).
A equipe fechou a prova na terceira colocação, atrás apenas de Team Brunel e Dongfeng Race Team. O barco fez o percurso de 7.600 milhas náuticas – 14 mil quilômetros – em 18 dias, 3 horas e 38 minutos.
”Essa etapa foi muito difícil fisicamente, muito frio, a gente passou por condições de mares muito grandes e muito vento por muito tempo. Com certeza levou as pessoas à exaustão. Essas condições levaram à quebra de outros barcos”, disse Martine Grael.
A atleta, bastante emocionada, foi recebida pelos pais Torben Grael e Andrea Grael. Martine é a única brasileira a disputar uma edição da regata de Volta ao Mundo.
”Eu estou muito feliz por ter chegado aqui em terceiro no Brasil, falar um pouco de português, ver a família e comer comida de verdade. Essa semana eu vou pra casa (Niterói) descansar um pouco e recarregar as energias”.
Martine Grael também falou sobre a perda de John Fisher, velejador britânico do SHK | Scallywag, que está perdido no mar desde a semana passada.
”Foi um momento muito triste. Após o acidente de um amigo nosso em outro barco, isso mudou a forma da gente velejar, pois procuramos um pouco mais de segurança. Mesmo depois da passada do Horn, o vento não diminuiu também”.
Nas últimas três etapas o AkzoNobel subiu ao pódio – incluindo uma vitória – e conseguiu entrar na briga pelo título do campeonato. Agora, o time está em quarto lugar no geral com 33 pontos. O líder é o Dongfeng Race Team com 46 pontos.
Não apenas o frio e o vento foram difíceis de lidar. A brasileira teve uma lesão cóccix durante a navegação. ”Eu me lesionei um pouco, uns cinco dias antes de passar pelo Cabo Horn e pra mim foi muito difícil, porque para fazer tudo doía muito. Eu sentia dor o tempo inteiro. Mas não tem espaço para moleza nesse barco. Pra mim como brasileira o frio foi muito difícil, a minha mão ficava muito congelada. O pé eu estou até agora sem sentir um dos dedos”.
Martine Grael também falou sobre a perda de John Fisher, velejador britânico do SHK | Scallywag, que está perdido no mar desde a semana passada.
”Foi um momento muito triste. Após o acidente de um amigo nosso em outro barco, isso mudou a forma da gente velejar, pois procuramos um pouco mais de segurança. Mesmo depois da passada do Horn, o vento não diminuiu também”.
Nas últimas três etapas o AkzoNobel subiu ao pódio – incluindo uma vitória – e conseguiu entrar na briga pelo título do campeonato. Agora, o time está em quarto lugar no geral com 33 pontos. O líder é o Dongfeng Race Team com 46 pontos.
Não apenas o frio e o vento foram difíceis de lidar. A brasileira teve uma lesão cóccix durante a navegação. ”Eu me lesionei um pouco, uns cinco dias antes de passar pelo Cabo Horn e pra mim foi muito difícil, porque para fazer tudo doía muito. Eu sentia dor o tempo inteiro. Mas não tem espaço para moleza nesse barco. Pra mim como brasileira o frio foi muito difícil, a minha mão ficava muito congelada. O pé eu estou até agora sem sentir um dos dedos”.
Mais dois barcos devem concluir a sétima etapa da Volvo Ocean Race. O Turn the Tide on Plastic deve terminar a prova até o sábado (7) e somar 8 pontos no campeonato. O espanhol MAPFRE, antigo líder, está em quinto lugar e deve ganhar apenas 6 pontos.
Os barcos que abandonaram a sétima etapa – Team SHK/Scallywag e Vestas 11th Hour Racing – estão trabalhando com as equipes técnicas a parte de logística para retornar à regata.
Classificação provisória
Dongfeng Race Team – 46 pontos
MAPFRE* – 39 pontos
Team Brunel 36 pontos
Team AkzoNobel – 33 pontos
SHK / Scallywag – 26 pontos
Vestas 11th Hour Racing – 23 pontos
Turn the Tide On Plastic* – 12 pontos
* devem somar pontos ainda na etapa
Fonte: – Flavio Perez – Relações com a Mídia em Português da Volvo Ocean Race