Sexta etapa da Volvo Ocean Race acelera rumo a Auckland

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Leg 3, Cape Town to Melbourne, day 17, on board AkzoNobel. Nice upwind saling for the crew. the team are using some of this time for ongoing tests. Martine Grael experimenting with a few different setups. Photo by James Blake/Volvo Ocean Race. 26 December, 2017.
Leg 3, Cape Town to Melbourne, day 17, on board AkzoNobel.  Nice upwind saling for the crew. the team are using some of this time for ongoing tests. Martine Grael experimenting with a few different setups. Photo by James Blake/Volvo Ocean Race. 26 December, 2017.
Leg 3, Cape Town to Melbourne, day 17, on board AkzoNobel. Nice upwind saling for the crew. the team are using some of this time for ongoing tests. Martine Grael experimenting with a few different setups. Photo by James Blake/Volvo Ocean Race. 26 December, 2017.

A sexta etapa da Volvo Ocean Race teve início na madrugada desta quarta-feira (7). O percurso de 6.100 milhas náuticas entre Hong Kong e Auckland (Nova Zelândia) promete ser bastante equilibrado e com muitas opções estratégicas para as seis equipes.

Ainda em recuperação na tabela da Volta ao Mundo, o team AkzoNobel ocupa a sexta colocação. Mas na quarta etapa mostrou evolução, ficando pela primeira vez no pódio na edição 2017-18. A perna cinco [Hong Kong – Guanghzhou] foi apenas de transição, com acréscimo de um pontos aos times.

”Eu acho que vai ser bem pegado, não vai ser uma perna fácil. Teve um barco que quebrou chegando aqui, o Vestas, então temos um barco a menos e vai acirrar ainda mais disputa entre os outros barcos”, explicou Martine Grael.

O team AkzoNobel foi o primeiro a deixar Hong Kong após a largada. Com poucas milhas velejadas, ainda nenhum barco desgarrou abrindo vantagem. As opções táticas estão por vir!

Com uma previsão de ciclones tropicais que podem atingir os barcos, a direção da regata adicionou uma zona de exclusão, estendendo-se por 20 graus de longitude a leste das Filipinas.

”Nessa próxima perna a gente vai fazer mais da metade do caminho reverso do que a gente fez pra chegar até aqui [Hong Kong]”, disse Martine Grael.

A campeã olímpica explica que os primeiros dias serão de ventos fortes, mas que depois, com a chegada dos Doldrums, a calmaria entra em cena.

”Ventos que vão ser bem pesados, com o barco sacudindo pra caramba! Mas chegando na zona de convergência tropical vai ficar mais tranquilo e aí chega aquele ponto que para! Então acho que vai era uma perna difícil, com bastante mudança. Está fresquinho aqui em Hong Kong, mas que vai fazer bastante calor e depois vai fazer frio de novo, então a mudança de hábitos alimentares, roupa e tudo também”.

O campeonato tem liderança do MAPFRE, que venceu duas etapas até o momento. O Dongfeng Race Team é o segundo colocado. O Vestas 11th Hour Racing ficou de fora da etapa para reparos no veleiro.

”É uma longa etapa até Auckland, cerca de 6.000 milhas náuticas, é quase a mesmo distância da quarta etapa”, disse Xabi Fernández, o skipper do MAPFRE. “O início será importante, como de costume”.

A sexta etapa da Volvo Ocean Race levará a flotilha para o Estreito de Luzon. na sequência, os mergulham para o sul aos Doldrums, depois seguem por sudeste até a ponta norte da Nova Zelândia.