
Florianópolis – Estamos vivendo o que muitos chamam de “revolução da longevidade”, ou seja, a expectativa de vida da população mundial está aumentando e estamos “envelhecendo” de forma acelerada. Com a chegada da terceira idade, é fato que as rugas estejam mais evidentes e isto faz com que muitas pessoas deixem de se amar e se valorizar. Embora a indústria da beleza ofereça muitos produtos que retardam este processo, ter rugas é inevitável e, trabalhar nosso cérebro e emoções para aceitar este fato é o que devemos fazer.
Atenta e preocupada com esta grande apreensão, especialmente das mulheres, com a beleza exterior na terceira idade, e como forma de comemorar o dia internacional da mulher, a terapeuta e diretora da unidade de ginástica para o cérebro Supera Florianópolis Continente, Mariana Nicoletti Cenci, realiza na quinta-feira (09/03), às 19h, no espaço Femina, em Florianópolis, a palestra “Ame suas rugas e viva mais”.
Aberta ao público e sem cobrança de ingresso, o objetivo principal é mostrar que envelhecer pode ser uma arte ou uma tragédia, que tudo depende muito do ponto de vista que cada um analisa a sua própria vida e as conjunturas. “Podemos afirmar que tudo na vida é uma questão de olhar, mas envelhecer permeia viver esse olhar em sua mais plena possibilidade”, afirma Mariana.
O crescimento elevado da população idosa, aliado ao avanço tecnológico e da medicina, ampliam a expectativa de vida e estimulam o idoso à busca da conquista por diferentes formas de participação e de espaço na sociedade, porém desenvolver uma cultura de envelhecimento próprio, que seja saudável, não é tarefa nada fácil. Envelhecer com qualidade requer a compreensão do que é necessário ao corpo, ao mesmo tempo em que precisa quebrar os preconceitos e criar novos conceitos acerca do seu próprio processo de envelhecimento.
“Cabe a nós esta responsabilidade de envelhecer saudavelmente, aceitando e refletindo de que a Terceira Idade é uma etapa natural da vida. Precisamos sim, buscar formas diferentes de pensar e agir para que possamos manter a autonomia de gerirmos a nossa própria vida”, conclui a Mariana.