Um time brasileiro na Cape to Rio – António Nunes, director executivo (CEO) de Angola Cables, atribuiu ontem o favoritismo à embarcação nacional Mussulo 40 na luta pelos três primeiros lugares na “Regata Cape to Rio 2017”, durante um percurso de 3.500 milhas entre 18 e 20 dias no alto mar.
Os sul-africanos são os principais opositores dos angolanos.

“Queremos estar no pódio. Vamos tentar no máximo possível fazer o nosso melhor para subir ao pódio. É, isto que podemos esperar deles”, disse ao Jornal de Angola o CEO da Angola Cables, patrocinadora da embarcação angolana. Para António Nunes, José Guilherme Caldas, capitão da embarcação Mussulo 40, e Leonardo Chicourel são velejadores experientes e podem obter bons resultados na regata.
“As coisas estão a andar bem. Na segunda-feira, conseguiram tomar banho porque produziram cerca de 40 litros de água no barco. Esperamos fazer uma regata condigna”, disse o CEO da Angola Cables. Os velejadores já encararam algumas condições desfavoráveis, para atravessar o oceano Atlântico, depois da sua saída da cidade sul-africana, numa área de temporal. O Mussulo 40, que está registado no Clube Naval de Luanda (CNL), é uma embarcação angolana patrocinada pela Angola Cables, que se fez ao alto mar no dia 1 de Janeiro, da Cidade do Cabo para o Rio de Janeiro, Brasil, numa das maiores competições mundiais de vela, denominada “Cape to Rio 2017”.
A Cape to Rio é uma regata tradicional existente desde 1971, saindo sempre da Cidade do Cabo com mais 40 velejadores, tendo vários portos de chegada, como as cidades de Salvador e Puntadel Leste. A Angola Cables, empresa criada em 2009 pelos cinco principais operadores de telecomunicações nacionais, tem como principal actividade a gestão da conectividade internacional entre Angola e o resto do mundo, através de cabos submarinos de fibra óptica.
Fonte: António Cristóvão |Jornal de Angola