Por mais mulheres na vida pública é um dos compromissos da deputada e candidata à reeleição Paulinha

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Um dos desafios pessoais da deputada e candidata à reeleição, Paulinha ( Podemos) é despertar o empoderamento feminino. A parlamentar faz da causa uma missão e defende com firmeza que a participação das mulheres na vida pública é fundamental para a mudança tão almejada pela sociedade.

“ Por mais mulheres na política. A sensibilidade da mulher é única, ela acolhe, ela abraça, ela defende, ela tem o seu jeito peculiar de lutar por várias causas e dar conta de tudo”, avalia Paulinha que já deixou claro que se caso for reeleita para o Parlamento, vai unir forças para que a presidência da Casa da nova legislatura seja ocupada por uma mulher. “ Nunca o Parlamento catarinense foi presidido por uma mulher. Está na hora de quebrar esse paradigma”, avalia.

Paulinha está em sintonia e comemora as boas notícias reveladas pelo Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC).
A participação das mulheres nas eleições para deputado estadual no pleito deste ano cresceu na comparação com a disputa de 2018.

Neste ano, até o momento estão confirmadas 194 mulheres candidatas, o que equivale a 32,5% das candidaturas. Em 2018, a proporção foi de 30,4%.
Eleição a eleição, as mulheres têm conquistado mais espaço nas disputas para a Alesc. Em 1982, dos 132 candidatos, apenas uma era mulher, o que equivalia, à época, a 0,0075%.

Em 2018, a Alesc elegeu, entre os 40 deputados, cinco mulheres. O número pode parecer pequeno se for considerado que mais da metade da população é composta por mulheres, mas, ainda assim, foi o melhor resultado do sexo feminino numa eleição para o Parlamento catarinense, repetindo o desempenho de 2010.

Desde que as mulheres passaram a votar e a ser votadas, em 1932, o sexo feminino conquistou 23 cadeiras na Alesc. A primeira vez foi com Antonieta de Barros, em 1934, mas, somente a partir de 1994, pelo menos uma mulher foi eleita para cada legislatura.