Brasileiros iniciam Mundial de Optimist no quintal de Robert Scheidt

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A equipe brasileira de Optimist iniciou a disputa do Mundial da categoria, nesta sexta-feira (2), no Lago di Garda, na Itália, com três velejadores entre os Top 10.

Os jovens Alex Kuhl, Lucas Freitas e Douglas Said conseguiram bons resultados nas duas regatas do dia, que teve média de 8 a 12 nós de vento.

A competição da classe de introdução à modalidade conta com 259 velejadores de até 15 anos de todo o mundo. As provas são divididas em várias flotilhas levando em conta o número alto de competidores.

O evento, que vai até 10 de julho, tem liderança provisória do norte-americano Gil Hackel após duas regatas disputadas. O time brasileiro tem ainda Luiz Felipe Giagio (42º) e Eduardo Zeitone (152º). Os treinadores dos velejadores brasileiros são Ricardo Paranhos e Rodrigo Amado.

”Dia foi longo na estreia do Mundial de Op. Mas foi muito bom, começamos com o pé direito, com vários atletas entre os primeiros nas duas regatas, Foi só o início, vamos trabalhar duro para seguir fazendo bons resultados até o final do campeonato”, disse Ricardo Paranhos, team leader do Brasil no Mundial.

O Optimist é a porta de entrada da vela no mundo, tendo sido a base da maior parte dos campeões olímpicos e mundiais, como campeões olímpicos e mundiais Robert Scheidt, Martine Grael e Kahena Kunze.

Além do Mundial, a equipe brasileira disputou vários eventos internacionais e é formada por 24 atletas de 12 a 15 anos, sendo oito meninas e 16 meninos.

O Campeonato Mundial de 2021 é realizado no Lago de Garda, onde mora e treina o bicampeão olímpico Robert Scheidt. Nos próximos dias, o atleta embarca para Tóquio para sua sétima olimpíada.

Destaque no Mundial

O Brasil tem um histórico de destaque nessa competição, e em 2021 está com um forte time para buscar o campeonato mundial. O País já foi campeão mundial por equipes, e tem um time forte para buscar o bicampeonato em 2021.

Os destaques da equipe do Mundial em 2021 são Lucas Freitas (atual bicampeão Brasileiro), Alex Kuhl (2x vice-campeão brasileiro), Eduardo Zeitone e Luiz Felipe Giagio (vice-campeões brasileiros por equipe). Além destes, está Douglas Said, garoto de origem humilde, que teve sua vida transformada pela vela, vindo de uma comunidade carente de Ilhabela (SP)

“Os velejadores estão muito bem bem preparados para o Mundial. Isso mostra o desenvolvimento dos clubes, CBVela e Optibra, mas principalmente das famílias. Estamos entre os melhores do mundo”, disse Marcus Amaral, secretário nacional da Optimist Brasil.