
Os velejadores que disputaram a última The Ocean Race se deram bem no Mundial de 49er, disputado na Austrália.
No feminino, as espanholas Támara Echegoyen (ex-MAPFRE) e Paula Barceló foram campeãs mundiais nas águas da Oceania.
As brasileiras Martine Grael e Kahena Kunze não conseguiram medalhar, mas seguem como favoritas ao bi olímpico em Tóquio-2020.
Leia o texto de Flávio Perez no DIARINHO —http://diarinho.com.br/abordodoesporte/2020/02/16/espanholas-levam-mundial-de-49erfx-no-masculino-deu-burling-e-tuke/
Támara Echegoyen é também campeã olímpica, só que Match Race em Londres-2021.
”Estamos felizes! Acabamos de conseguir o campeonato do mundo, foi uma competição de muita velocidade”, disse Tamara.
No masculino, mais uma vez os golden boys levaram o caneco pra Nova Zelândia.
Peter Burling e Blair Tuke venceram na 49er
Há pouco menos de dois anos, eles eram competidores da The Ocean Race, cada um tentando ser o primeiro a conquistar a Triple Coroa da vela – vitórias na America’s Cup, nos Jogos Olímpicos e na Ocean Race.
Até então, Peter Burling e Blair Tuke eram super-bem-sucedidos, dominando a classe 49er com a medalha de ouro no Rio e depois disso com uma vitória impressionante com o Emirates Team New Zealand na America’s Cup nas Bermudas em 2017.
Então Burling assinou contrato com a Team Brunel e Tuke se juntou ao barco espanhol MAPFRE e, de repente, eles estavam competindo um contra o outro na edição 2017-18 da The Ocean Race.
Mas no final, o Dongfeng conquistaria a vitória, deixando a ”Triple Crown”pra depois.
Burling e Tuke voltam ao Emirates Team New Zealand para a America’s Cup e também pra tentar o bi em Tóquio.
“Sendo um ano olímpico, é bom vencer”, contou Peter Burling
Quando perguntados sobre como equilibrarão uma campanha olímpica e da Copa América pela segunda vez, Tuke comentou: “Continuaremos indo como estamos indo e aproveitando as duas coisas. Tivemos mais de um ano sólido fazendo as duas campanhas; antes do Rio (2016) era o mesmo”.