A direção da Brest Atlantiques decidiu adiar a largada da regata envolvendo os Ultim’s neste domingo (3) pelos fortes ventos de 50 nós na região da Bretanha, na França.
A regata com os multicascos voadores parte agora na terça-feira (5) de Brest com destino a Rio de Janeiro (RJ) e Cidade do Cabo (África do Sul).
Os veleiros Maxi Edmond de Rothschild e os outros três gigantes adversários rivais de 32 metros (Actual Leader, Macif, Sodebo Ultim 3) terão que esperar alguns dias para poderem navegar nas 22.000 milhas.
“Estamos em um padrão climático bastante clássico para a temporada, com o que chamamos de circulação progressiva e muitas depressões no Atlântico Norte, que estão varrendo a Europa com graus variados de intensidade”.
”O que está chegando neste fim de semana é muito profundo, com ventos de SW’ly girando em torno do WNW de 50 nós e mares pesados com ondas de 8 a 10 metros de altura”, disse Marcel Van Triest, especialista em clima da equipe Gitana à Sail World.
É a primeira grande depressão que a Europa sofreu neste outono e sua trajetória tem particular influência nas Brest Atlantiques.
“Não houve debate, seria impossível velejar no domingo em termos de segurança dos homens e das máquinas”, insistiu Charles Caudrelier, campeão da Ocean Race e Transat Jacques Vabre, novo integrante do Edmond de Rotschild.
O percurso para o Brest Atlantiques é único, com suas 14.000 milhas náuticas no Atlântico Norte e no Atlântico Sul. O formato de equipe selecionado é tão especial.
De fato, pela primeira vez na categoria Ultim, um tripulante de mídia acompanhará os capitães.
No Edmond de Rothschild e a decisão foi acionar Yann Riou, companheiro de Volvo Ocean Race dos franceses Franck Cammas e Charles Caudrelier.