Itajaí pede apoio ao Governo do Estado para sediar pela quarta vez a regata de volta ao mundo
A cidade de Itajaí vai receber dia 15 uma comitiva da The Ocean Race, (ex-Volvo Ocean Race) virá a Itajaí para dar continuidade às negociações – para a cidade sediar pela quarta vez da única parada brasileira da regata volta ao mundo. A rota e a sede brasileira devem ser decididas até julho deste ano. Informações extra oficiais apontam que Rio de Janeiro e Salvador estão na disputa.
Enquanto a comitiva da Ocean Race não chega! A Secretaria Municipal de Turismo e Eventos de Itajaí entregou oficialmente ao governo de Santa Catarina o pedido de apoio para sediar pela quarta vez a regata de volta ao mundo “The Ocean Race”. O evento internacional passa por reformulações e ocorrerá em 2021 e 2022. A proposta financeira foi apresentada semana à Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte de Santa Catarina.
O secretário municipal, Evandro Neiva, foi recebido pela secretária interina de Estado de Turismo, Flávia Didomenico, e pelo diretor de Planejamento da Secretaria, Leandro Mané Ferrari. Neiva apresentou a proposta comercial da regata e argumentou sobre a importância do evento e o auxílio do Estado, que daria o aporte financeiro para receber a regata.
“Assim como nas três edições anteriores, acreditamos que o Governo do Estado irá dar continuidade a essa parceria com a regata de volta ao mundo, pois já foi provado e auditado o imenso retorno comercial e promocional que o evento traz para Santa Catarina”, afirma o secretário de Turismo de Itajaí.
Desde o encerramento da última regata, Itajaí está em tratativas com a organização para receber pela quarta vez o evento náutico. Além do município, outras duas cidades brasileiras disputam o posto de cidade-sede. No próximo dia 15 de abril, uma comitiva da The Ocean Race virá a Itajaí para dar continuidade às negociações. A rota e a sede brasileira devem ser decididas até julho deste ano.
Retorno positivo
A edição 2018 da Volvo Ocean Race em Itajaí impactou a economia em mais de R$ 83 milhões. Desse total, quase 76% do valor ficaram na economia local – o equivalente a R$ 62,9 milhões. O retorno da regata para região foi 28% maior que na edição de 2015.
Só no setor da hotelaria, houve um incremento de 65,2% nas ocupações dos leitos, em comparação com o mesmo período de 2017. Durante a regata, os hotéis de Itajaí faturaram mais de R$ 5 milhões, sendo que o valor médio das diárias por leito girou em torno de R$ 186,35.
A gastronomia também teve bons resultados. Somente na Vila da Regata, foram comercializados 79.598 pratos com faturamento de R$ 3 milhões em alimentação. O evento também venceu 50.809 litros de chope, 12.684 litros de refrigerante e 12.372 litros de água.
Outros dados:
- A organização da regata envolveu equipes de mais de 10 países; – O evento recebeu 440 mil visitantes. Destes, 3.500 foram estrangeiros, 44 mil de outros estados e 93.192 visitantes da região da Amfri;
- A arrecadação em impostos estaduais foi de R$ 5.342.320,40;
- O valor do impacto global para Itajaí e região da Amfri foi de R$ 62.918.969,50 (75,7%);
- Estimativa de mídia espontânea do evento representou mais de R$ 100 milhões em impacto de divulgação.