Neste sábado, a Fórmula E terá a sua quarta etapa da temporada 2018-19: o ePrix da Cidade do México. Utilizando um traçado alternativo e mais curto do Autódromo Hermanos Rodríguez, a prova é uma das mais aguardadas do campeonato, principalmente por Lucas di Grassi.
Campeão da terceira temporada da categoria, Di Grassi tem um retrospecto interessante na capital mexicana: após ter vencido na segunda temporada, mas ter perdido o primeiro lugar por conta de uma punição, venceu na temporada seguinte (na qual se sagrou campeão) e fez uma grande prova de recuperação no ano passado, conquistando seus primeiros pontos em um campeonato onde após ter ficado sem pontuar nas quatro primeiras provas, fechou com o vice.
“Neste sábado vamos competir em uma pista na qual eu me adapto muito bem e o nosso carro tem mostrado sinais de que está evoluindo bastante. Então, na soma das duas coisas, a gente vai para a corrida com bastante otimismo. Mas tudo pode acontecer, especialmente na Fórmula E, que tem um grid forte e um nível de competitividade muito alto”, comentou Di Grassi.
“No ano passado, nós conseguimos um ótimo acerto do carro. Tanto é que eu larguei em último, cumpri um time penalty por uma questão relacionada à equipe, e ainda assim cheguei em nono, fazendo a melhor volta. Enfim, a pista do México é generosa comigo.”
Mas a prova de recuperação não foi tão espetacular quanto a prova anterior na Cidade do México, em 2017, na qual Di Grassi largou no final do grid, e terminou no lugar mais alto do pódio:
“Larguei em 15º e logo no início levei uma batida na traseira, que me obrigou a parar já na quinta volta para trocar a asa. Caí para último, muito atrás de todo mundo. Imediatamente tivemos que desenhar uma estratégia de corrida para aquela situação, mas até ela foi anulada por muitos fatores, como a entrada de três safety cars, que mudaram totalmente a lógica da prova. Era o pior cenário possível. Mas mesmo assim eu venci e me coloquei na briga pelo título – que conquistei no final da temporada. Essa corrida é vista até hoje como o momento que nos deu fôlego para brigar pelo campeonato até o final. E deu certo: chegamos ao México com 29 pontos de desvantagem e saímos apenas cinco trás do líder”, relembrou o brasileiro.