Martine Grael explica ocorrido no AkzoNobel

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O barco team AkzoNobel, que tem com integrante a campeã olímpica Martine Grael, tenta se recuperar na terceira etapa da Volvo Ocean Race 2017-18. A equipe teve duas quebras importantes na semana passada e passou quase três dias tentando arrumar o problema. Agora com 100% em modo regata, a equipe continua em sétimo e último lugar. Apesar de estar quase 300 milhas dos líderes, a tripulação não perde as esperanças. A terceira etapa da Volvo Ocean Race deve ser concluída até dia 25 de dezembro. Os barcos partiram da Cidade do Cabo, na África do Sul, com destino à cidade australiana de Melbourne para 6.500 milhas náuticas pelos mares do sul.

”Agora está tudo certo. A gente está consertando uma tala que quebrou’’, disse Martine Grael. ”Foi bem frustrante não subir o grande por três dias. A gente navegou devagar sabendo que os outros barcos estavam bem mais rápidos’’.

”Desde a largada foi muito duro o primeiro dia, pra variar. Depois pegamos o frio e os ventos do sul. Está sendo muito legal, com muito vento em popa. Era o que eu esperava para essa perna. E vamos que vamos’’, contou a campeã olímpica Martine Grael.

Na quinta-feira (14), o team AkzoNobel teve a quebra da trilha do mastro e de uma vela importante para ventos fortes. O dano ocorreu quando o barco ocupava a quarta colocação na terceira etapa da Volvo Ocean Race 2017-18. A principal dificuldade dos tripulantes foi fazer o reparo em condições de vento forte e ondas grandes.

”Na quinta-feira fomos dar um jibe, o segundo da noite, e assim como qualquer barco, algumas manobras não dão certo. Na real foi bem vergonhoso, pois quebramos todas as talas do grande (vela) e descolou calha (trilha) do mastro. Foi muito complicado reparar a calha. A cola não curou. É muito úmido e frio. Não deu certo. Fizemos uma segunda tentativa e também não deu certo’’, explicou Martine Grael.