As cinco tripulações estrangeiras na Semana de Vela de Ilhabela em muitas oportunidades copiam as manobras dos barcos mais conhecidos para evitar problemas em regatas de percurso. ”Não conhecemos essa região e isso nos dificulta muito. Antes de largar, a gente conversou com os velejadores de Ilhabela. Mas por sorte, na hora da regata, olhamos os barcos maiores como o Pajero, que estavam na frente, e escolhemos nossas próprias manobras”, disse o argentino Gustavo Ballarino, do Jabeque Reloaded.
Aí vai uma explicação: nas provas de barla-sota, as boias servem de marcação facilitando a visualização. Em largas distâncias, os velejadores podem usar GPS para corrigir rumo.
O público também conseguiu acompanhar as provas na orla, no Yacht Club de Ilhabela (YCI) e principalmente na Race Village, espaço montado no centro da ilha dedicado ao maior evento oceânico da América Latina. ”É muito interessante assistir as regatas de pertinho. O visual da ilha é sensacional. Eles passam perto da gente”, disse Célio Bechtold, que veio de Santa Catarina para acompanhar um grupo de amigos velejando.
Raia exclusiva para o HPE
A comissão de regatas decidiu montar uma raia para os HPE 25, que faziam sua estreia na Semana de Vela de Ilhabela nesta quarta-feira. Foram duas provas no dia: uma na Praia de São Francisco (São Sebastião), com vento Sul, e outra no extremo norte do canal (Ponta das Canas), com direção Leste.