France -Transat Jacques Vabre – marins brésiliens se préparent pour le grand départ en novembre

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Pour la 13e édition de la Transat Jacques Vabre, 42 équipages largueront les amarres, cap sur Salvador de Bahia au Brésil, pour 4 350 milles. Une exigeante Route du Café en double qui impose donc de trouver sa moitié pour le meilleur et pour le pire. Mais qui sera au départ le 5 novembre prochain?

Le couple formé par le médecin Angola basé à St. Paul (SP) et le Caldas Joseph William Leonard Bahia Chicourel compétition à bord Mussolo équipe Angola Câbles 40 dans la course transatlantique plus grande du monde. En 2015, le champion olympique Eduardo Penido a participé côté de Renato Araújo cas également de la classe 40 voilier.

 

Ultime
On ne change pas une équipe qui fonctionne à merveille ! Thomas Coville et Jean-Luc Nélias, sur Sodebo Ultim’, les hommes les plus rapides de la planète (Thomas en tant que skipper et Jean-Luc comme routeur sur le tour du monde l’hiver dernier) filent la parfaite entente.
Les voilà de retour contre deux équipages à l’expérience bien trempée : Lionel Lemonchois et Bernard Stamm à bord de Prince de Bretagne et Sébastien Josse et Thomas Rouxel sur le tout nouveau maxi trimaran à foils, Maxi Edmond de Rothschild dont ce sera la première compétition.
IMOCA
Les skippers expérimentés et des duos d’amitié seront bel et bien présents : Jean-Pierre Dick a fait appel à Yann Eliès pour l’aider à mener son St Michel-Virbac vers une quatrième victoire sur la transat en double, Paul Meilhat compte sur Gwénolé Gahinet pour porter haut les couleurs de SMA. Kito de Pavant et Yannick Bestaven à bord de Bastide Otio, Fabrice Amedeo et l’Italien Giancarlo Pedote sur Newrest – Brioche Pasquier seront autant de concurrents sérieux.
Tanguy de Lamotte et Samantha Davies à bord d’Initiatives-Cœur renouvellent l’expérience de 2015 où ils avaient couru la Transat Jacques Vabre. Tandis qu’Isabelle Joschke fait appel à Pierre Brasseur (vainqueur en 2015 aux côtés de Yannick Bestaven en Class40) pour se lancer dans le grand bain de la course en IMOCA. Louis Burton et Servane Escoffier à bord de leur foiler Bureau Vallée (ex-Banque Populaire vainqueur du dernier Vendée Globe) vont partager l’expérience aussi belle que difficile d’une transatlantique sur un engin volant.

Multi50
7 Multi50 skippés par les meilleurs spécialistes de la discipline vont participer à la Transat Jacques Vabre. Le triple vainqueur de la Transat Jacques Vabre (2009, 1013 et 2015) Erwan Le Roux sera associé à Vincent Riou (FenêtréA – Mix Buffet) et vient remettre son titre en jeu. Il leur faudra alors battre Lalou Roucayrol (Arkema) dont ce sera la 8e participation qui a fait appel à Karine Fauconnier pour décrocher la victoire.
Il faudra également compter sur le tout-nouveau Ciela Village avec Thierry Bouchard et Oliver Krauss qui viendra d’être mis à l’eau. Sans oublier deux nouveaux venus sur le circuit Multi50 : Armel Tripon associé à Vincent Barnaud sur Réauté Chocolat et Thibaut Vauchel-Camus sur son flambant neuf Solidaires en Peloton – ARSEP qui a fait appel à un as du multicoque, triple vainqueur de la Transat Jacques Vabre (2005, 2007 et 2009), Franck-Yves Escoffier.

Class40
20 monocoques vont s’affronter sur le grand échiquier de l’Atlantique. 20 équipages composés d’amateurs et de professionnels de la voile.
La catégorie des Class40 demeure la plus fournie et la plus internationale avec 7 bateaux étrangers, dont Imerys de Phil Sharp associé à Pablo Santurde, Oman Sail de Sidney Gavigney co-skippé par Fahad Al Hasni ou Campagne de France du couple franco-britannique Halvard Mabire et Mirranda Merron.
A leurs côtés, plusieurs tandems, fin connaisseurs du support, seront à surveiller de près : Bertrand Delesne et Justine Mettraux (TeamWork), les Rochelais Aymeric Chapelier et Arthur Le Vaillant à bord de leur tout nouveau Mach 40.3 (Aïna Enfance et Avenir), les Normands Louis Duc et Alexis Loison sur le diabolique et flambant neuf plan Lombard (Carac)… La régate promet d’être passionnante !
La Transat Jacques Vabre s’élancera vers les terres de café du Brésil le dimanche 5 novembre 2017, après une semaine de festivités au Havre dès le samedi 28 octobre.




 

Barco brasileiro disputa a Transat Jacques Vabre 2017

A edição 2017 da Transat Jacques Vabre terá, pela segunda vez consecutiva, um barco brasileiro na linha de largada. A dupla formada pelo médico angolano radicado em São Paulo (SP) José Guilherme Caldas e pelo baiano Leonardo Chicourel competirá a bordo do Mussulo 40 Team Angola Cables na maior regata transatlântica da mundo. Em 2015, o campeão olímpico Eduardo Penido participou do evento ao lado de Renato Araújo também em veleiro da Classe 40.

O destino da prova de 4.350 milhas náuticas – 8.056 quilômetros será Salvador (BA), depois de parar por duas vezes consecutivas em Itajaí (SC). A Transat Jacques Vabre larga de Le Havre, na Normandia, no dia 5 de novembro, com a participação de 42 duplas de quatro classes diferentes.

”Estou muito feliz com o convite do José Guilherme para fazer parte de mais esse projeto em duplas. Teremos muito trabalho pela frente a partir de agora, que inclui toda a preparação e o transporte do barco até a Europa. Eu sempre acompanhei a chegada dos barcos quando a regata parou por lá. Será um prazer grande chegar na minha cidade e certamente seremos bem recebidos com muita festa, música e caipirinha em Salvador”, disse o velejador profissional Leonardo Chicourel.

O Mussulo 40 Team Angola Cables foi o destaque da Cape Town Rio, regata disputada no início do ano no Atlântico Sul. O comandante José Guilherme Caldas decidiu inscrever o Mussulo 40 Team Angola Cables na última hora. O velejador anunciou a campanha durante a Semana de Vela de Ilhabela.

”Nosso objetivo é fazer entre 19 e 21 dias o percurso de Le Havre e Salvador. Eu já fiz em solitário parte dessa rota e posso dizer que será um grande desafio. São dois pontos cruciais: a largada com muito vento no Canal da Mancha e na Baía de Biscaía, e na passagem pelas áreas de calmaria entre os hemisférios”, disse José Guilherme Caldas. ”Eu tenho uma vontade de fazer regatas em duplas, que são bem cansativas. Fizemos agora a Cape Town Rio. É preciso um certo preparo e uma excelente afinação com seu companheiro de equipe. Eu e o Leonardo temos essa afinidade”.

De dois em dois anos, velejadores das mais variadas nacionalidades se reúnem para a Transat Jacques Vabre, tradicional regata em duplas que larga da cidade francesa de Le Havre (França) desde 1993. Para a 13ª edição, não será diferente. São 42 duplas inscritas na disputa da mais longa travessia transatlântica até o Brasil. É uma prova que mistura história e desafio tendo como pano de fundo a movimentação comercial entre a Europa e as Américas na Rota do Café.

 

Sobre Salvador na regata

A cidade recebeu a competição de 2001 a 2007 (a cada dois anos) e, ao lado de Itajaí (SC), são as únicas duas cidades brasileiras a serem porto de chegada da travessia. A largada oficial para a 13ª edição será dada no dia 5 de novembro, em Le Havre, e a previsão é de que os primeiros veleiros cheguem a Salvador no fim do mesmo mês.

“Esse percurso transatlântico que liga o Norte ao Sul [França e o Brasil] é mais exigente que uma simples travessia de Leste a Oeste. Requer dos velejadores qualidade técnica, planejamento estratégico, um bom conhecimento meteorológico e uma excelente condição física para completar o percurso”, explica Sylvie Viant, diretora de prova da Transat Jacques Vabre. Na última edição, 42 barcos participaram da disputa.

Relação íntima com o Brasil

 

 

 

Embora o Brasil tenha um currículo vitorioso em Olimpíadas, a Transat Jacques Vabre é uma das poucas competições em que o país fez história na vela de oceano. Em 2005, Walter Antunes foi o primeiro brasileiro a fazer o mesmo trajeto entre Le Havre e Salvador. Já em 2015, o campeão olímpico Edu Penido e Renato Araújo formaram a primeira equipe verde-amarela em 24 anos de regata.

Se o número de participantes brasileiros ainda é baixo, por outro lado o Brasil é o país que mais vezes recebeu o evento, seguido justamente pela Colômbia. Com uma edição a cada dois anos, Salvador foi a cidade de chegada entre os anos de 2001 e 2007. Já em 2013 e 2015, foi a cidade catarinense de Itajaí a segunda representante brasileira.

Sobre a regata

A regata, que é disputada em duplas, larga sempre da cidade portuária de Le Havre, na Normandia, com destino a um país produtor de café, característica que lhe rendeu o apelido de “Rota do Café”. Em 2013, a regata reuniu mais de 590 mil visitantes nas duas Vilas da Regata (Le Havre e Itajaí).

Participam quatro classes de veleiros: Class40, Multi50, IMOCA e Ultime, com 40, 50, 60 e até 100 pés respectivamente. A travessia ligando a Europa à América é disputada com apenas dois velejadores a bordo, que se revezam no comando da embarcação.